Registro do show Rupestres Sonoros gravado ao vivo no
Auditório Ibirapuera em 2009. Esse espetáculo é uma homenagem
aos indígenas com sua rica diversidade musical e relaciona em uma
‘arqueologia musical’ inspiradas nas imagens rupestres brasileiras.
O show ganhou participações especiais de Carlinhos Antunes e
Marcos Xuxa Levy, produtor do CD Rupestres Sonoros.
Destaque para as músicas So perewatxé e Koi txangaré dos
Paiter Surui, Tamota Moriorê dos Kayapó; Matsã Kawa dos Huni
Kuin, Canção Kayapó além de composições de Magda Pucci
(Asurini e Tupari) revelando parte da enorme diversidade musical
dos povos indígenas, pouco conhecida do público brasileiro.
Com figurinos de Jessica Vidal, videocenário de Panais Bouki
e cenografia de Silvana Marcondes, a performance do grupo
ganhou mais vigor.
R$30,00
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Você também pode comprar esse álbum do Mawaca na plataforma Bandcamp, um serviço de música online que ajuda músicos a serem pagos de forma justa por seu trabalho. Você pode baixar o álbum completo ou faixas avulsas no seu computador ou celular.
A cantora e pesquisadora de músicas indígenas Marlui Miranda,
que participou da gravação do CD Rupestres dá seu depoimento
sobre esse projeto (…) “Podemos, com muita felicidade, conferir o
resultado do brilhante trabalho Rupestres Sonoros, voltando nossos
olhos e ouvidos para a agradável tarefa que se apresenta perante
nós: desvendar mistérios deste grande e rico país que é o Brasil,
através das vozes harmoniosas do Mawaca” (…)
Marlui Miranda
E Marcos Callia, analisa junguiano que foi um dos propulsores
desse projeto: “Milhares de gerações deixaram restos e pistas com
os quais paleontólogos e arqueólogos puderam reconstruir uma
“história” na qual cada fragmento contém enigmas e mistérios
capazes de formar um infinito quebra-cabeça. Magda Pucci e sua
pequena tribo Mawaca vão, através da música, inspirados em
fragmentos sonoros de ritos e mitos, resgatar um arquétipo
ancestral. Escutar os Rupestres Sonoros é como um renascimento
no imaginário das origens, no encontro de sons primordiais que
transcendem o tempo e a temporalidade. Acredito que esta obra
lançará sementes de sensibilização não só para nossa cultura, mas
um efeito no imaginário das origens de toda alma humana”.
Marcos Callia